[crítica] Foragido: Suspeito de envolvimento com enchentes em SC possui histórico internacional
[crítica] Foragido: Suspeito de envolvimento com enchentes em SC possui histórico internacional

[crítica] Foragido: Suspeito de envolvimento com enchentes em SC possui histórico internacional

Enquanto aqui as chuvas causam preocupação e estragos, no Oriente Médio as diferenças étnicas, culturais e religiosas resultam em violência extrema e
muitas vezes tira a vida de inocentes utilizando armas, bombas e tecnologia de última geração. Embora os contextos sejam diferentes, um ponto em comum chama atenção e revela o grande culpado por ambas situações: o homem.
Não é novidade.
Os conflitos no continente asiático são facilmente encontrados nas escrituras bíblicas e não são restritas ao novo testamento. Textos bíblicos mais antigos frequentemente fazem referência a essa região, destacando Jerusalém como o destino de Moisés. Ele desempenhou um papel fundamental ao conduzir o povo de Israel para fora do Egito, libertando-os da servidão, e guiando-os em direção à Terra Prometida, conhecida hoje como Israel, Cisjordânia, Faixa de Gaza, Jordânia e Líbano.
Os registros do continente americano, no entanto, são mais recentes. Ao que consta, a primeira enchente registrada foi em 1855, quando Herman Blumenau descreve em carta que em menos de 36 horas o rio em que estava aumentou 63 palmos, o que corresponde a 15 metros.

O alerta sensacionalista chama a atenção para as consequências das ações humanas ao redor do mundo

Não deu tempo. “Foi surpresa
Os comentários mais ouvidos nos últimos dias trazem incredulidade pelos vastos anos em que os conflitos na terra santa perpassam. Não nego ter feitos julgamentos sobre prós e contras. É possível ficar imóveis frente ao que vemos?

É possível sim.
De 1855 até hoje, 103 enchentes foram registradas na região dos vales. Quais ações foram feitas neste sentido? Desmatamento, assoreamento e construções em Ribeirão.
Caro leitor, não faça leituras individuais sobre isso.
Se foi construído, alguém autorizou. Se foi assoreado, alguém fez que não viu e se foi desmatado: ah, com certeza alguém recebeu imposto.

Passadas as tempestades, o sol voltará a brilhar. Isso não quer dizer que devemos dar férias as nossas preocupações, nem aos administradores públicos.
O Governo, tanto aqui, quanto lá, é constituído por um coletivo de pessoas que representam os indivíduos: aquele que perdeu tudo, bem como a família daquele que morreu vítima da inércia.

É importante reconhecer que não é justo ou moral cobrar apenas dos políticos locais a responsabilidade por todas as questões que enfrentamos. Como cidadãos, é nossa individualidade que financia seus salários para que nos representem. Portanto, quando não for possível resolver ou melhorar uma situação diretamente, é essencial que busquem apoio em níveis hierárquicos superiores para alcançar benefícios para todos nós.

Caso essas instâncias superiores, em nível estadual, também enfrentem dificuldades em solucionar os problemas, devem buscar auxílio em níveis ainda mais altos. É fundamental entender que sempre existe uma solução, e que muitos outros países enfrentam situações semelhantes às nossas. Mesmo que não encontremos um caso exatamente igual que possa servir como modelo, devemos repensar nossa abordagem, pois não podemos viver com o constante medo de um vizinho que teve sua casa roubada e representa uma ameaça. Precisamos agir de maneira proativa e determinada, com os olhos bem abertos para construir um futuro melhor. Usar colete específico durante desastres, daqui a pouco vira moda. Moda para enterro.

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